sábado, 17 de abril de 2010

Pastor Marcos Monteiro, palestrante oficial da IX convenção


Em um cerrado quase inóspito, nasce Marcos Monteiro, em 12 de maio de 1961, na cidade de Ceres, Goiás, filho de pais missionários vinculados à Junta de Missões Nacionais. Aprendeu muito com eles. Tanto, que, desde cedo, já tinha a certeza de sua vocação para o ministério. Faz Bacharelado em Teologia no Seminário do Sul, no Rio de Janeiro, em 1983, e mestrado em Teologia, em 2008, na mesma instituição. Pelo intenso compromisso com seu vasto ministério pastoral, tem achado dificuldade em ingressar em outra faculdade; mesmo assim, Psicologia e Ciências Sociais são possibilidades que contempla. Pastor Marcos abraça sua vocação com muita alegria e paixão e descreve a Primeira Igreja Batista de Fortaleza, que lidera desde 1994, como “uma igreja saudável e acolhedora, com uma equipe de liderança de qualidade, que equilibra muito bem tradição e modernidade”. E acrescenta dizendo do seu contentamento em liderar pessoas com todos os tipos de problemáticas de vida – exatamente como Jesus planejou. É este mesmo rebanho que o mantém informado sobre o resultado, em suas próprias vidas, das mensagens que prega e do trabalho que realiza como conselheiro e administrador – o que caracteriza um ótimo termômetro de seu trabalho como servo de Deus.

Encontra Dora Cavallari – uma bela e diligente missionária e educadora cristã de Botucatu, São Paulo. Os dois são contemporâneos no Rio de Janeiro: ela freqüenta o IBER e ele o Seminário do Sul. Coincidentemente foram nomeados no mesmo dia em dezembro de 1983 como missionários da Junta de Missões Nacionais. Ambos vêm para o Nordeste - Marcos para Itaporanga, Paraíba, e Dora para Camocim, Ceará. Daí em diante, o amor por missões só se intensifica. Casam-se em 1988 anos e têm três filhos: Ana Beatriz (18), André (16), e Victor (12). Os três, desde cedo, usam seus dons e talentos para apresentar a outros às novas do evangelho a exemplo e orientação de seus pais. Dora tem sido papel fundamental em sua vida secular e ministerial: seu dinamismo, persistência, disposição, resiliência e fé o têm dado a diária certeza de ter um anjo em forma de mulher mandado e moldado por Deus para estar ao seu lado nesta vida. Veementemente diz reconhecer em sua família um grande e precioso presente de Deus – “motivo constante de grandes alegrias” – ressalta. “Peço sempre a Deus que nos preserve com saúde e fidelidade a Ele, porque é o que mais importa.” Ainda na área dos relacionamentos, Pastor Marcos destaca a amizade e admiração que tem por seu pai – servo de Deus que mescla equilíbrio, sabedoria, simplicidade, elegância e bom humor de uma maneira extraordinariamente sóbria. Gostaria, contudo, de ter mais tempo para aprofundar algumas poucas amizades que tem. Sempre que pode, gasta tempo à beira-mar em passeios com sua esposa Dora e seus filhos. Gosta de futebol como todo bom brasileiro, de nadar, da calma e tranqüilidade inspiradora das serras – mas viagens mais longas só quando a agenda permite!

Sua fé em Deus tem se fortalecido com o passar dos anos, o que o faz lidar melhor com pessoas e situações. É baseado nesta crescente fé que professa que abraça febrilmente atividades com direcionamento para a ação social. Pastor Marcos não acredita na separação entre fé e obras – que defende ser algo tão importante quanto a proclamação do evangelho através das palavras. Por esta razão, vê missões como indispensável e lembra que o “campo é o mundo” e que esse começa em casa. Muitas vezes notado simplesmente pela posição de liderança que ocupa, Pastor Marcos fala de poder e política como sendo um constante perigo - uma ilusão - pois tem consciência que poder muda de mãos com muita rapidez e por razões diversas. Reafirma convicto que poder bom mesmo é o do Espírito Santo, que muda vidas terrenas e assegura vidas na eternidade, e esse é o que deseja sempre. Pastor Marcos acredita que toda autoridade é dada por Deus e, por esta razão, deve ser bem empregada como instrumento de serviço à comunidade e ao país. “Gosto do que faço.” Mas acrescenta que pretende se aposentar aos 75 anos. Ainda falta muito tempo! Dalí, então, Pastor Marcos pretende mudar para um lugar pequeno, tranqüilo e bonito, para continuar trabalhando com instituições sociais, ajudando-as na arrecadação de recursos financeiros para suas causas enquanto volta à sua casa e esposa para estudar ainda mais um pouco e escrever um livro que seja de realmente relevante. Tais ações condizem bem com o que espera de seu futuro distante: concluir a vida cumprindo os propósitos de Deus, deixando um legado de ajuda ao próximo, uma família ajustada, com equilíbrio em todas as áreas, numa velhice sem muito sofrimento físico. Mas calma! Com sua saúde vai tudo muito bem! Diz precisar ajustar melhor o seu tempo para poder cuidar melhor dela, mas faz exames anuais preventivos, que não têm indicado nada grave: uns poucos quilos acima do ideal, mas uma sempre boa disposição para o trabalho. “Há desgastes comuns de uma vida muito ativa: calvície, diminuição da visão...” e proclama “Afinal, estou chegando aos cinqüenta!” A certeza absoluta do amor de Deus que lhe acompanha dia após dia, o do amor confesso de sua esposa, família, amigos e irmãos na fé certamente o mantém mais saudável e impulsionado à vida.

Podemos então resumir este relato com a clara idéia que Pastor Marcos é um homem de hábitos simples, que se percebe feliz e grato como servo do Senhor, e que, em meio aos constantes desafios da vida, persiste na busca da sabedoria de Deus para ajudar pessoas, pelo simples senso de propósito que carrega claramente em sua jornada de fé e prática. E que Deus continue sendo louvado através de sua existência!

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